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Crivella recorre para não pagar atrasados na Saúde

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“A PGM tinha concordado com o bloqueio das contas, mas agora diz que isso vai causar ‘grave lesão à ordem pública e à situação financeira do município’. Mais uma vez, o prefeito tenta jogar a culpa nos trabalhadores. Confiamos no TST e contamos que esse pedido traiçoeiro da Prefeitura não vai prosperar”, comentou o coordenador jurídico do SATEMRJ, José Carlos Nunes, responsável pelo processo de dissídio de greve movido pelos técnicos de enfermagem. Caso o pedido da Prefeitura não seja acatado pelo TST, fica mantida a previsão do desembargador Cesar Marques, do TRT, de que os trabalhadores vão receber até sexta (20) os salários atrasados, os benefícios (vale-transporte e auxílio alimentação) e o 13º. Nova audiência para acompanhar os pagamentos, na Seção de Dissídios Coletivos (Sedic) do TRT, foi marca para quinta-feira (19). Por todos – “Não temos certeza do quanto será bloqueado e se vai dar para pagar todo mundo. A Justiça já determinou que a prioridade são os trabalhadores que ganham até R$ 3 mil, o que inclui todos os técnicos de enfermagem. Vamos continuar cobrando. Assim que a gente receber, vamos encerrar a greve, mas continuaremos mobilizados por todos os colegas da Saúde e pelas novas lutas que virão em 2020”, acrescentou a presidente do SATEMRJ, Mírian Lopes. Em Assembleia também realizada nesta terça-feira, na sede do Sindicato, alguns trabalhadores relataram que receberam parte dos atrasados. Porém, funcionários das OS Gnosis, SPDM, Viva Rio, Ipcep, Iabas, CEP28, Cruz Vermelha do Rio Grande do Sul e CAPSAD (saúde mental) decidiram, por unanimidade, continuar em greve de 30% presentes e 70% ausentes até o pagamento dos salários e benefícios entrar na conta. “Gato escaldado tem medo de água fria”, comentou uma técnica de enfermagem que compareceu à Assembleia.
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