Com dois meses de pagamentos em atraso e com o risco de ficar sem 13º, após muita negociação e tentativas frustradas de resolver pela via judicial, os profissionais da Saúde do Rio de Janeiro decidiram radicalizar a greve. Reunidos em assembleia na manhã desta segunda-feira (9/12), os técnicos de enfermagem decidiram reduzir o efetivo a 30% nas unidades de saúde geridas por organizações sociais (OS) nas quais os salários estão atrasados. À tarde, durante assembleia unificada que reuniu mais de 500 profissionais da Saúde, na Zona Portuária, outras categorias aprovaram paralisações e manifestações em várias unidades da rede municipal. Após a assembleia, em manifestação pacífica contra o prefeito Marcelo Crivella – que contou com amplo apoio da população – os trabalhadores fecharam por vários minutos a Avenida Francisco Bicalho, uma das mais importantes da região.
