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Como enfrentar o assédio moral no ambiente de trabalho

Como enfrentar o assédio moral no ambiente de trabalho

O assédio moral está presente na trajetória histórica das relações de trabalho, passando, a partir do ano de 2000, a ser mais enfatizado em estudos nacionais e internacionais. Este fenômeno tem como característica a degradação deliberada das condições de trabalho, fragilizando suas vítimas, abalando progressivamente sua autoconfiança e, consequentemente, dificultando ou mesmo impossibilitando o desempenho de suas atividades laborais e às vezes familiares e sociais. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), implica, literalmente, em formar “multiatitudes” ao redor de alguém para atacá-lo.

Sua prática afeta diretamente a integridade física e/ou psicológica do trabalhador. Depressão, angústia, insegurança, insônia, falta de iniciativa, estresse, dores, disfunções no aparelho respiratório e até suicídio são frequentes entre as vítimas de assédio moral. Segundo estudos, o assédio pode ocorrer conforme a posição hierárquica da vítima e do assediador no processo de trabalho. A primeira e mais grave é o assédio descendente, em que o subordinado é agredido por um superior. A outra é o chamado assédio horizontal, onde a agressão parte de um colega de trabalho do mesmo nível hierárquico. Já o assédio ascendente, quando um superior é assediado por um ou vários subordinados. Há ainda o assédio misto, quando um indivíduo sofre, simultaneamente, mais de uma forma de assédio.

Com a pandemia de Covid-19, os casos de assédio moral na área da saúde estão cada vez mais frequentes. Como se não bastasse o risco de contaminação pelo novo coronavírus, auxiliares e técnicos de enfermagem enfrentam situações degradantes, como humilhações, abusos e constrangimentos em seus locais de trabalho.
“Assédio moral é crime previsto na Lei nº 3921/2002. Para evitar a sua prática, o primeiro passo é saber que você não está sozinho. Evite contato com o agressor e anote todas as informações para formular uma denúncia, como o local, horário, o nome do assediador e o que ocorreu. Em caso de agressão física, dirija-se à delegacia para fazer um boletim de ocorrência. E o principal: denuncie ao sindicato”, alerta a presidente do SATEMRJ, Miriam Lopes.

SEGUE ABAIXO CARTILHA DE ORIENTAÇÃO:

 

Comunicação SATEMRJ

www.miriamlopesnaluta.com.br

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