🚨Uma investigação do RJ2 revelou que o estado do RJ pagou R$ 3,5 milhões, sem contrato, para uma associação que prestou serviço à Fundação Saúde. O caso envolve figuras incomuns, como um conselheiro desta associação que trabalha como MC, pedreiro e camelô, além de declarações de laranjas assumidos. Ao todo, em três anos, o estado do Rio pagou R$ 700 milhões via Termos de Ajuste de Contas (TACs), modelo criticado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) por ser “excepcional” e “não recomendado”.

Esse escândalo ocorre em um contexto em que os trabalhadores da enfermagem enfrentaram enormes desafios. Em 2024, a categoria chegou a realizar uma greve para garantir a celebração de um acordo coletivo. Apesar de terem voltado ao trabalho, as negociações ainda seguem sem respostas satisfatórias, especialmente sobre o complemento do piso nacional. Ainda nesse ano, o Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do Município do Rio de Janeiro (SATEMRJ) teve que mover uma reclamação pré-processual contra a Fundação Saúde, após repetidas tentativas frustradas de negociação.

✊A luta pelo acordo coletivo continua, e os técnicos de enfermagem aguardam uma solução em meio ás denúncias de indícios de corrupção na gestão do sistema de saúde do Estado do Rio.

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