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SATEMRJ PRESENTE NA REUNIÃO  DO MUDSPM  COM GOVERNO CRIVELLA DIA  9 DE ABRIL

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A presidente do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem, Miriam Lopes, participou da audiência  do  Movimento Unificado em Defesa do Serviço Público Municipal (MUDSPM) com o Secretário da Casa Civil e o presidente do PREVIRIO. A pauta foi a Reforma da Previdência Municipal. Ao chegar no horário marcado, os representantes foram informados que o secretário estava em uma agenda urgente com o prefeito. Assim, a reunião  marcada para às 10 horas, foi adiada para às 14 horas, impedindo que representantes de várias entidades pudessem participar.

Inicialmente,  o MUDSPM perguntou se a notícia veiculada pela imprensa,  no último domingo (8/4), que anunciava o pagamento do reajuste e da antecipação do 13º,  em agosto, era oficial.

Sobre o reajuste, o secretário respondeu que a previsão da Lei Orçamentária Anual (LOA) é de concedê-lo no salário de julho, pago no mês de agosto. O índice será do IPCA-E, acumulado desde outubro de 2016, data do último reajuste. Disse que semanalmente a projeção de receita e despesa é analisada. Informou ainda,  que,  semana passada, havia a projeção de fluxo de caixa zero, para setembro, e que,  hoje,  passou para 5 de outubro, sendo meta do governo garantir que até 31 de dezembro tudo que foi previsto e aprovado na LOA seja implementado.

Sobre o 13º, o secretário informou que a antecipação da primeira parcela somada ao reajuste impactaria a folha, esbarrando na limitação legal imposta pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Afirmou  que uma posição mais precisa será dada em maio, após a publicação do relatório do primeiro quadrimestre.

“Lembramos que servidores e serviço público não podem ser penalizados por uma crise que não provocamos, e não aceitaremos retirada de direitos do funcionalismo e da população”.

O MUDSPM cobrou esclarecimentos sobre a Portaria CVL/SUBSC/CGRH nº 005, que ataca o direito à integralidade, publicada no mesmo dia que teríamos a reunião com a Casa Civil e PREVIRIO (adiada para o dia 9/4). Questionamos o fato do Executivo iniciar a aplicação da Reforma da Previdência sem finalizar a discussão sobre os inúmeros problemas da proposta com o conjunto do funcionalismo público municipal.  O secretário reconheceu que ouve um ruído de comunicação com a equipe técnica. O subsecretário de Assuntos Compartilhados, Paulo Albino, chegou à reunião e ambos se comprometeram a suspender os efeitos da Portaria em D.O, a ser publicado um dia após a publicação da modificação da proposta de reforma da previdência municipal, provavelmente 11 ou 12 de abril. Informaram também que solicitarão prorrogação do prazo de aplicação ao TCM, para o dia 30 de junho.

Sobre a retirada do abono permanência, a Prefeitura alega que cumpre decisão do TCM, precisando adequar-se às regras constitucionais. Reiteramos que somos contra a retirada de direitos e que outros temas constitucionais como o investimento correto das verbas destinadas à saúde e educação deveriam ser priorizados pelo governo. Pontuamos que não se tratava de debate jurídico e sim de uma opção política do atual prefeito. Lembramos que esta medida causará um aumento de aposentadorias, aprofundando o já existente déficit de profissionais no serviço público. Havíamos pedido este levantamento na primeira reunião e o presidente do PREVIRIO apresentou dados que não esclarecem o efeito real sobre os atingidos pelas medidas. Após um longo debate, o secretário informou que seguiríamos esta pauta em uma próxima audiência, no dia 16/04. Pontuamos que fossem cessados os descontos e o secretário informou que a folha já havia fechado no dia 6 de abril. Reivindicamos então uma folha suplementar para ressarcimento dos valores. O secretário colocou que este debate também será pauta da próxima reunião.

Sobre a reforma da previdência municipal, o MUDSPM reivindicou a retirada de pauta do projeto e que seja  feito um longo debate com o funcionalismo, apresentando estudos atuariais, a divulgação do fluxo de caixa mensalmente, a revogação da lei 5.300, do Decreto 44283 e a devolução da dívida da Prefeitura com o FUNPREVI. Questionamos o fato do governo taxar servidores e isentar a contribuição patronal da Câmara e do TCM.

O secretário informou que não iniciaria o processo de apreciação do projeto de lei na Câmara enquanto não esgotasse as reuniões com o MUDSPM. Afirmou que não irá retirar o projeto, mas que irá modificar alguns itens.

A próxima reunião ocorrerá dia 16 de abril, 10 horas.

Movimento Unificado em Defesa do Serviço Público Municipal.

AAPO – Assoc. dos Analistas de Planejamento e Orçamento do Município do Rio de Janeiro

AAGPM – Assoc. dos Analistas de Gerenciamento de Projetos e Metas

ACAM – Associação dos Controladores de Arrecadação do Município do Rio de Janeiro

AFAERJ – Associação dos Fiscais de Atividades Econômicas do Município do Rio de Janeiro

ASSERCAM – Associação dos Servidores da Câmara Municipal

AGENTEFAZ –  Associação dos Agentes de Fazenda do Município do Rio de Janeiro

APROLE –  Associação dos Profissionais e Pensionistas do Poder Legislativo

ASCONT – Associação dos Servidores da Controladoria Geral do Município do Rio de Janeiro

AFARIO – Associação dos Funcionários Administrativos da Cidade do Rio de Janeiro

SINTSAUDERJ – Sindicato dos Trabalhadores no Combate as Endemias e Saúde Preventiva no Estado do Rio de Janeiro

SEAERJ – Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos do Estado do Rio de Janeiro

SINMED RJ – Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro

SATEMRJ – Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem

SASSERJ –  Sindicato dos Assistentes Sociais do Estado do Rio de Janeiro

SINCAF – Sindicato Carioca dos Fiscais de Rendas

SEPE RJ – Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do RJ

SINDENFRJ – Sindicato dos Enfermeiros do Estado do Rio de Janeiro

SINDPSI-RJ – Sindicato dos Psicólogos do Estado do Rio de Janeiro

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