Na tarde desta quinta-feira (23) foi realizada a assembleia unificada da enfermagem do Rio (auxiliares, técnicos de enfermagem e enfermeiros), na sede da APCEF, localizado no Centro do Rio. Os trabalhadores da enfermagem presentes decidiram encerrar a greve na rede federal, estadual e fundação saúde. Decidido também que estaremos em Estado de greve, ou seja, é uma situação que é aprovada pelos trabalhadores, alertando aos governantes que a qualquer momento poderão deflagrar uma greve. O Indicativo de greve é deflagrado pelos trabalhadores para estabelecer uma data mínima para se dar início a greve. No Município do Rio, os enfermeiros, auxiliares e Técnicos de enfermagem estatutários profissionais do município do Rio, das Organizações Sociais, da Rio Saúde e das redes privadas ficou decidido a continuação da greve, permanecem paralisados, com o percentual decidido pelo TRT de 50%. Vale ressaltar os inúmeros casos de assédio e demissões, principalmente, na rede privada. De acordo com a presidente do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos do Município do Rio (SATEMRJ), Miriam Lopes, essa é uma situação que se repete em todas unidades de saúde do Rio.
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RJ) após relatos e denúncias dos sindicatos da enfermagem decidiu multar os patrões que desrespeitaram os direitos dos trabalhadores. Durante os dias de paralisação, a Enfermagem conseguiu apoios em diversas instâncias de Poder, com a instalação de frentes parlamentares na Câmara de Vereadores do Rio e na Alerj. E, em uma última decisão do TRT/RJ, a VIVA RIO também ingressou no dissídio de greve já no percentual atualizado na última audiência de 50%. Uma audiência de conciliação foi marcada para a próxima segunda-feira (27), às 10h, no TRT/RJ.