emitiu AVISOS PRÉVIOS para os Técnicos de Enfermagem sem indicar onde seriam realizados os exames demissionais, não indicando se as verbas rescisórias serão pagas e em que data.
A postura da Prefeitura atual é de não pagar o que deve, e a Cruz Vermelha alega que não possui meios financeiros necessários para efetuar o pagamento das rescisões contratuais, exemplo idêntico ao ocorrido em outras oportunidades.
Os TÉCNICOS DE ENFERMAGEM estão temerosos que mais uma vez sejam enganados, e tenham que propor milhares de reclamações trabalhistas para proteger seus direitos individuais.
Uma demissão coletiva que atingirá em cheio um dos serviços mais sensíveis desta cidade NESTE MOMENTO GRAVÍSSIMO DA PANDEMIA, a prestação de saúde pública.
Mas o ponto central é que O MUNICIPIO não está garantindo o repasse de verbas para pagamento dos salários, quiçá para o pagamento de verbas rescisórias e, em função disso, a CRUZ VERMELHA anuncia uma espécie de aviso prévio condicional: valerá se O MUNICIPIO honrar com seus compromissos até final de abril, caso contrário os avisos prévios e as demissões serão canceladas.
A situação toda é completamente esdrúxula porque a A CRUZ VERMELHA não explica como ficará a situação dos TÉCNICOS DE ENFERMAGEM caso não haja o repasse de recursos.
A suspensão dos AVISOS PRÉVIOS e das dispensas significará aproveitamento dos TÉCNICOS DE ENFERMAGEM? Continuidade da relação de trabalho em outra prestadora?
Se é esse o caso, porque demitir condicionalmente mais de 800 TÉCNICOS DE ENFERMAGEM?
É uma situação aflitiva que se reveste de extrema gravidade diante do fato notório da rescisão de contratos de trabalho.
A presidente Miriam Lopes diz indignada que “o que nos afeta é a possibilidade desta espécie de aviso prévio condicionado, no qual todos os profissionais de enfermagem serem colocados numa espécie de regime de prontidão/sobreaviso.
O Hospital não pode parar, o sindicato vai acionar a justiça do trabalho para suspender todas as demissões até que haja a comprovação dos recursos para fazer os pagamentos. A orientação da recusa da assinatura da demissão coletiva é para assegurar a manutenção dos serviços de saúde no Hospital.