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Descumprimento de decisão que determina retorno de profissionais de saúde de grupos de risco ao trabalho é legítimo por não se tratar de instrumento de realização de justiça

herois Os Profissionais de enfermagem da Fundação Saúde sem aumento desde 2014, com  salários congelados, não aceitam a morte como parte do salário de fome oferecido. “Vamos resistir, a desobediência civil,  juridicamente, se iguala ao  direito de greve, com o objetivo de proteger o direito à vida a todos os trabalhadores da enfermagem”, ressaltaram. Todos os profissionais de saúde devem ser solidários. Nesse momento, o que defendemos é o direito à vida dos profissionais gestantes e dos demais grupos de risco. Não aceitaremos a decisão do presidente do Tribunal Regional do Trabalho, vamos recorrer até o STF , se for preciso. Na atual situação, em que os técnicos de enfermagem do grupo de risco estão morrendo, trazendo desespero para suas famílias, e outros estão pedindo demissão, orientamos a não acatar a ordem judicial injusta,  em defesa da vida desses profissionais. Nosso protesto é pacífico, não violento, e servirá como aviso prévio da categoria, endereçado a essas pessoas desumanas,  no intuito de reverter situação de injustiça. Vamos vestir os nossos uniformes,  por as nossas máscaras cirúrgicas, e gritar em frente ao TRIBUNAL DO TRABALHO de forma uníssona, que não aceitaremos mais essa injustiça,  de pôr os nossos heróis, que se encontram no grupo de risco, na linha de frente no combate ao covid-19. O sindicato convoca,  de forma solidária, que todos os profissionais de saúde compareçam ao ato de protesto em frente ao Tribunal Regional do Trabalho.

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