Chame no WhatsApp

SATEMRJ presente na 2ª reunião da CPI do Previ-Rio

20170626_131352     20170626_131757

A Presidente do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem, Miriam Lopes, esteve presente na segunda reunião da Comissão Parlamentar  de Inquérito, realizada na segunda-feira, dia 26 de junho, na sala de Comissões da Câmara de Vereadores. Na ocasião, o Presidente  Instituto de Previdência e Assistência do Município do Rio de Janeiro – Previ-Rio -, Bruno de Oliveira, respondeu perguntas dos Vereadores integrantes da CPI.

Bruno disse que o déficit mensal do Previ-Rio é de aproximadamente R$ 55 milhões. Argumentou que é necessário otimizar os valores de arrecadação, através da alienação de imóveis, que não tem liquidez, ou que são alugados por valores muito baixos, para facilitar  a venda, além de fazer a cobrança de alugueis atrasados. “Temos um imóvel com aluguel de R$ 38 milhões mensais, que não está sendo pago desde 2011. Existe um outro terreno que não temos liquidez, o que totalizaria mais de R$ 400 milhões”, relatou, acrescentando que as soluções para sanar o rombo do Previ-Rio também dependem do cenário econômico e de uma discussão política séria.

Explicou que, se todas as emendas constitucionais fossem aplicadas, entrariam R$ 23 milhões nos caixas do Previ-Rio. Antes de aplicar as emendas constitucionais, Bruno entende que é preciso apurar o déficit atuarial. (calculado através da análise de riscos e expectativas, principalmente, na administração de seguros e fundos de pensão, investigando problemas relacionados com a teoria e o cálculo de seguros numa coletividade).

Lembrou também a importância de resolver o problema do plano de saúde dos servidores. Na opinião de Bruno Oliveira, retirar a contribuição suplementar tornaria a situação ainda pior.

Ao ser questionado sobre imóveis que foram vendidos por preços abaixo dos estimados anteriormente, explicou que os valores dos imóveis oscilam de acordo com o cenário econômico e político. Argumentou que, muitas vezes, no período da avaliação a cotação está em alta, e no período da venda, em queda. Bruno afirmou ainda que os valores dos imóveis  foram diminuindo de 2014 em diante, de acordo com avaliação da Secretaria de Fazenda.

O Presidente do Previ-Rio enfatizou que os 11% a serem descontados dos oito mil inativos e pensionistas que recebem mais de R$ 5 mil mensais, totalizariam R$ 60 milhões anuais.

Informou que o benefício Previ-educação para ajudar na compra de uniformes e matrícula dos filhos dos servidores talvez não saia este ano, mas deve voltar a ser pago no ano que vem.

Este ano, Bruno disse que os critérios dos benefícios terão que ser revistos devido a queda dos índices de receita. Segundo o Presidente do Previ-Rio, vai ser necessário haver restrições, cortes e reduções para que o fundo ganhe fôlego.

Miriam acha que os servidores da ativa e aposentados não podem pagar essa conta, uma vez que trabalharam grande parte das suas vidas, e em nada contribuíram para dilapidar o patrimônio do Município.

Share on whatsapp
Share on facebook
Share on telegram
Share on email