Os Vereadores da Câmara Municipal do Rio, integrantes da CPI do Previ-Rio, instaurada dia 30 de maio, realizarão a primeira reunião, nesta segunda-feira, dia 5 de junho, para que cada um dos componentes da Comissão defina como vai começar a fazer o levantamento para apurar os possíveis erros na gestão do Fundo de Previdência dos Funcionários do Município do Rio de Janeiro e quem vão ouvir.
O autor do pedido de instauração da CPI, Vereador Paulo Pinheiro, acredita que os Técnicos do Tribunal de Contas do Município, responsáveis pela inspeção das contas do Previ-Rio, realizada no ano passado, possam responder onde estão as irregularidades, e o porque do rombo. Uma das principais medidas que o vereador pretende tomar é solicitar a presença dos responsáveis pela elaboração da inspeção sobre o Previ-Rio e o documento completo sobre este trabalho.
“O fundo é uma poupança dos 120 mil funcionários e 80 mil pensionistas e aposentados do município. Diante da falta de dinheiro da Prefeitura para pagar os inativos, ficou claro que há algo errado no fundo. A CPI foi instaurada a partir da assinatura de 17 vereadores, que fazem parte da base do governo.
Além dos Técnicos do Tribunal de Contas serão chamados também a prestar esclarecimentos sobre a situação, os ex-gestores do fundo. O objetivo é explicar situações que não estão claras para os vereadores.
O levantamento feito pelo Tribunal de Contas do Município, mostra que o rombo no fundo previdenciário seria de pelo menos R$ 2 bilhões.
Foi lembrado ainda de prédios da prefeitura que seriam repassados para o Previ-Rio, mas, esses imóveis são alugados a preços que estão abaixo dos valores de mercado. Situação que precisa ser explicada
“O objetivo da CPI é apurar os problemas nas contas do Previ-Rio, saber quem foram os responsáveis e buscar soluções que não sejam taxar os inativos nem acabar com a paridade e a integralidade”, comentou Miriam Lopes, presidente do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do Rio de Janeiro.