Os diretores Luciano Pinheiro e Aisar Santana estiveram nesta quarta-feira dia 28,na audiência pública na ALERJ sobre ensino a distância(EAD) para profissionais de enfermagem,em seu pronunciamento,destacou a gravidade do ensino a distância,com ênfase para a formação superior,não que seja mais ou menos importante no nível médio,mas quem forma os auxilares e técnicos de enfermagem são enfermeiros,com qualidade duvidosa,na formação e enquanto profissional,pergunta ainda,se alguns dos presentes gostariam de serem atendidos por um profissional formado à distancia,pois não há diferenciação no certificado ou seja será o mesmo documento tanto para quem cursou presencialmente quanto a distância.Representantes da secretaria estadual educação,informaram que a formação a distância para o nível técnico é proibido em todo o estado do Rio de Janeiro. A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) vai solicitar ao Conselho Estadual de Educação (CEE-RJ) que não autorize a abertura de mais cursos técnicos de nível médio à distância para formação de técnicos de enfermatem no Rio de Janeiro. O pedido foi anunciado nesta quarta-feira (26/09) pela deputada Enfermeira Rejane (PCdoB), integrante da Comissão de Saúde, durante audiência pública realizada no plenário da Alerj. “Faremos essa solicitação em conjunto com a Comissão de Educação. O curso de enfermagem não pode ser ministrado a distância. Não é seguro para os pacientes, corpo docente e para os hospitais, que tem acumulado números altos de processos éticos, resultado da má formação dos profissionais”, afirmou a parlamentar. O ensino a distância para o curso de enfermagem começou com uma iniciativa tímida, em 2008, e hoje tem 106 mil vagas em todo o Brasil, sendo quase o mesmo número de vagas presenciais, informou o presidente do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), Manoel Neri. “Temos convicção que essa é uma forma inadequada de formar profissionais e precisamos combater a criação de mais cursos que ofereçam essa cadeira a distância”, afirmou Neri. Segundo ele, cerca de 60% dos profissionais que trabalham com saúde pública no Brasil são enfermeiros. Atualmente, 950 mil profissionais têm cadastro no Conselho Federal de Enfermagem. A conselheira federal Dorisdaia Carvalho explica que a maior parte desse quadro de profissionais fizeram o curso presencialmente, mas mostra preocupação com o número de vagas a distância criadas anualmente. “Uma formação de qualidade vai garantir um exercício de qualidade. Nós não acreditamos na formação a distância. Se os cursos presenciais já não estão muito bem colocados, os cursos a distância não vão garantir qualidade nenhuma”, enfatizou. Dorisdaia também lembrou que cerca de 50% das vagas de cursos presenciais não são preenchidas. “A nossa luta tem sido na conscientização desses profissionais e da própria população quanto ao risco que elas correm. Temos que estimular a matrícula dos alunos nos cursos presenciais e não o inverso”, concluiu. A deputada Ana Paula Rechuan (PMDB) também esteve presente na audiência.
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